Efeitos do estresse
crônico na pele
Descubra os mecanismos que levam ao aparecimento
de doenças de pele e envelhecimento precoce.
Como se sabe, o estresse não é, por princípio, uma condição ruim para o organismo. Ao nos estimular, ele nos prepara para enfrentarmos situações que possam pôr em risco nossa saúde ou mesmo a nossa vida. No entanto, a manutenção de quadros de estresse por longos períodos acaba se tornando uma condição prejudicial à saúde.
Quando sob efeito de estresse crônico, nosso organismo é inundado por grandes volumes de radicais livres, citocinas inflamatórias, cortisol e outros hormônios estimulantes. É o efeito contínuo dessas substâncias na pele que gera doenças como a psoríase e favorece o envelhecimento precoce. Descubra como isso ocorre.
Estresse crônico e acne
Estresse crônico e acne
Pesquisa realizada entre alunos da Escola de Medicina da Universidade de Stanford mostrou que os indivíduos que tiveram os maiores aumentos de estresse durante os períodos de exame também tiveram as maiores exacerbações na gravidade da acne.
Critérios para medir o nível de estresse:
Número de horas
de sono
Qualidade percebida
do sono
Número de refeições
por dia
Qualidade percebida
da dieta
Vários mecanismos têm sido propostos para explicar por que o estresse pode agravar potencialmente a acne:
- Aumento na liberação de glicocorticóides e andrógenos adrenais, ambos os hormônios conhecidos por agravar a acne e possivelmente induzir hiperplasia sebácea;
- O hormônio liberador de corticotropina, o coordenador do corpo na resposta ao estresse, aumenta a lipogênese sebácea;
- A liberação de substâncias neuroativas dentro da epiderme, induzida pelo estresse, ativa processos inflamatórios na pele;
- O estresse pode retardar a cicatrização de feridas em até 40%, o que pode dificultar o reparo das lesões de acne.
Causadora de escamas e manchas na pele, a psoríase está fortemente ligada ao estresse. Não apenas tem nele a sua principal origem, conforme já exaustivamente pesquisado pela ciência, como também é fonte causadora de estresse.
Por ser uma doença com muitos estigmas sociais envolvidos, os pacientes frequentemente sentem sofrimento interpessoal e psicológico significativos. Essa situação pode gerar um ciclo que se auto alimenta, reforçando ainda mais a importância da atenção à gestão do estresse nesses pacientes.
Estudos indicam que a dinâmica da psoríase está ligada a uma diferença na reação do organismo dos pacientes ao estresse. Geralmente, o estresse eleva os níveis de cortisol, que têm ação imunossupressora. No entanto, pacientes com psoríase com altos níveis gerais de estressores diários exibem níveis médios de cortisol mais baixos.
Essa situação, associada a uma condição também atípica de alta nos níveis de epinefrina e norepinefrina, tendem a estimular fortemente o sistema imunológico. Esse quadro ajuda a explicar as características inflamatórias da psoríase. Há, por exemplo, o estímulo à liberação de mastócitos e de citocinas pró-inflamatórias, o que pode manter ou exacerbar a gravidade da psoríase.
Estresse crônico e
urticária espontânea
Estresse crônico e
urticária espontânea
Um estudo clínico, que acompanhou por 6 meses 75 casos com urticária idiopática crônica e 133 controles com pé de atleta, concluiu que os pacientes com urticária crônica reportaram maior peso subjetivo de eventos da vida, insônia mais grave e menor apoio familiar. Desses fatores, a má qualidade do sono aparentou ser o sintoma psicossomático mais presente e um fator predisponente para a urticária crônica.
Como sabemos, a perturbação do ciclo circadiano, causada pela insônia, afeta a liberação de cortisol pela glândula suprarrenal. Além de nos deixar sonolentos, essa carência deixa o sistema imunológico sem um dos seus supressores naturais.
Assim, da mesma forma que na psoríase, a urticária espontânea também está ligada à incomum combinação de baixos índices de cortisol com altos níveis de citocinas inflamatórias. O estresse crônico aparenta estar ligado à sensibilização das células responsáveis pelos choques anafiláticos e à liberação de mediador de mastócitos e basófilos, que podem resultar em urticária espontânea.
Mesmo que não resulte em uma das doenças acima, o estresse crônico pode acelerar o processo de envelhecimento da pele, com a perda de elasticidade, vigor e hidratação dos tecidos. Uma das causas apontadas como responsáveis por essa aceleração é o excesso de radicais livres, que geram quadros de estresse oxidativo.
Estresse oxidativo está ligado à degradação das fibras de colágeno
Nessa situação, a proteína de colágeno, que é a principal componente da pele, e a elastina podem ser quebradas pelos radicais livres, levando o tecido a uma perda de sustentação e elasticidade, o que leva ao surgimento de rugas e marcas de expressão. Além disso, o colágeno é também suscetível às alterações hormonais desencadeadas pelo estresse crônico.
Outro mecanismo apontado é a redução na síntese da proteína P53, que é uma das responsáveis por reparar o DNA, protegendo o genoma. Essa carência, causada pelo excesso de adrenalina no sangue, pode produzir danos às células que dão cor ao cabelo, levando ao aparecimento precoce dos fios brancos.
O auxílio na gestão do estresse e a promoção da saúde da pele estão sempre nas ações da Essential Nutrition. Já abordamos por aqui temas como inteligência emocional, mindfulness, qualidade do sono e a importância do colágeno.
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