Krill: resultados no tratamento da TPM

Confira estudos sobre o uso do óleo de Krill no tratamento da TPM e tire suas dúvidas sobre o ômega-3 extraído desse pequeno crustáceo.

Estudos atualizados estimam que entre 85% e 97% das mulheres em idade reprodutiva experimentam ao menos um sintoma de síndrome pré-menstrual (SPM), popularmente conhecida como tensão pré-menstrual (TPM). Uma possível explicação para essa grande incidência pode estar nos efeitos do perfil inflamatório da alimentação ocidendal atual.

Ao mesmo tempo, a suplementação com ômega-3 vem seguidamente demonstrando grande poder anti-inflamatório. E, de forma adicional, os fosfolipídios presentes no ômega-3 extraído do crustáceo Krill apresentam potencial para atuação complementar no combate aos sintomas da SPM.

Siga no texto e descubra mais sobre os mecanismos da SPM e a atuação do óleo de Krill no tratamento dessa síndrome tão atual, além de outras potenciais indicações do Krill para a saúde do organismo. Por fim, esse conteúdo esclarece ainda algumas das principais dúvidas dos profissionais da saúde sobre o óleo de Krill.

Entendendo
a SPM

A síndrome pré-menstrual é um distúrbio complexo, caracterizado por uma combinação de sintomas fisiológicos, psicológicos e sociais que ocorrem durante a fase lútea do ciclo menstrual. Uma revisão revela mais de 200 sintomas que foram relatados como ocorrendo no período pré-menstrual.

A causa mais provável dos sintomas físicos da SPM aparenta ser a combinação de hormônios e nutrientes essenciais, levando a um aumento da resposta inflamatória. Por outro lado, os sintomas emocionais da SPM parecem ser propagados por uma resposta exagerada dos neurotransmissores aos estresses psicossociais.

Desequilíbrio entre ômega-6
e ômega-3 e seu reflexo na SPM

O equilíbrio dos ácidos graxos poli-insaturados no corpo é fundamental para a manutenção das membranas celulares saudáveis ​​e a regulação hormonal. Durante as últimas décadas, a dieta ocidental média mudou para níveis muito mais elevados de ômega-6 e menor ingestão de ácidos graxos ômega-3.

Esse desequilíbrio se reflete nos processos do ciclo menstrual, uma vez que ácidos graxos ômega-6, principalmente o ácido araquidônico, são liberados após a redução da progesterona antes da menstruação. Isso gera um fluxo de prostaglandinas e leucotrienos no útero, dando início a um processo inflamatório. Ao mesmo tempo, a ausência de ácidos graxos ômega-3 inibe a produção de anti-prostaglandinas inflamatórias.

Ação do Krill nos sintomas da SPM

Estudo clínico da Universidade de Montreal acompanhou 70 mulheres com diagnóstico confirmado de SPM. Metade do grupo foi tratada com ômega-3 extraído de peixes e a outra metade recebeu ômega-3 extraído do crustáceo Krill. No grupo do Krill, 36 mulheres consumiram 2g de óleo de Krill ao dia, enquanto o grupo do óleo de peixe consumiu 2g/dia de óleo de peixe.

Embora ambos os grupos tenham melhorado em peso, desconforto abdominal e inchaço, apenas o grupo do Krill apresentou melhoria significativa na sensibilidade mamária, sensação de inadequação, estresse, irritabilidade, depressão, desconforto nas articulações e inchaço. O grupo de krill também relatou maior alerta, energia e bem-estar.

Além disso, o grupo suplementado com Krill consumiu significativamente menos medicamentos analgésicos do que o grupo do óleo de peixe durante os 10 dias que envolvem o período pré-menstrual e a própria menstruação.

Segundo os pesquisadores, a associação entre fosfolipídios e ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa (presente de forma natural no Krill) facilita muito a passagem das moléculas de ácidos graxos pela parede intestinal, aumentando sua biodisponibilidade e, por fim, melhorando a proporção entre ômega-3 e ômega-6 no organismo.

Além disso, as moléculas de fosfolipídios desempenham um papel importante na função cerebral. Assim, a eficácia do óleo de Krill nos sintomas menstruais emocionais pode basear-se nos potenciais efeitos moduladores dos neurotransmissores que afetam os sintomas emocionais e psicológicos.

Quais são os diferenciais
do óleo de Krill?

Que o ômega-3 extraído do peixe tem benefícios comprovados, todos sabemos. Mas quando extraído de um pequeno crustáceo encontrado no gelado oceano Antártico, o Krill (Euphausia superba), esse óleo apresenta componentes adicionais.

As membranas celulares desse crustáceo contêm uma alta concentração de DHA e EPA, que as torna altamente fluidas, o que permite a manutenção da sua funcionalidade em temperaturas bem abaixo do ponto de congelamento. Essa característica torna o Krill uma das criaturas mais resistentes do planeta.

Além de ser rico em ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (EPA e DHA), como o ômega-3 extraído dos peixes, o óleo do Krill contém fosfatidilcolina e astaxantina.

Fosfatidilcolina

Por ter suas moléculas revestidas desse fosfolipídio, um constituinte natural das membranas, o óleo do Krill é mais dispersível em fluidos estomacais. Por isso, apresenta:

  • melhor digestibilidade;
  • menor retrogosto;
  • alta biodisponibilidade/maior absorção.

Colina

Na função cerebral, a colina age como precursor do neurotransmissor acetilcolina, que tem influência na capacidade de memória e aprendizagem. Já a sua deficiência pode resultar em concentração reduzida, pouca memória, mudanças de humor e outras deficiências cognitivas, especialmente durante a idade avançada.

A função hepática da colina envolve o combate ao acúmulo de gordura e toxinas no fígado, evitando possíveis danos nesse órgão e no organismo.

A colina, ausente no óleo do peixe, é um micronutriente que auxilia em diversos processos:

Astaxantina

Substância que proporciona a coloração vermelha natural do crustáceo, a astaxantina encontrada no Krill possui um teor 30 vezes mais potente quando comparada com a astaxantina sintética. É um dos mais potentes antioxidantes entre os carotenóides. Assim, reduz a oxidação do LDL, o mau colesterol, e aumenta o HDL, o bom colesterol, ajudando a diminuir o risco da doença cardíaca. Além disso, auxilia na prevenção de danos à pele.

Essa composição única faz com que a suplementação com Krill seja recomendada para tratamento de outras doenças de grande incidência, como a artrite, doenças neurodegenerativas, dislipidemia e infecção intestinal.

Artrite e saúde
das articulações

Pesquisa publicada no Journal of the American College of Nutrition mostra que uma dose diária de 300mg de Krill pode, em um período de 7 a 14 dias:

Inibir significativamente a inflamação, reduzindo a proteína C-reativa.
Aliviar os sintomas causados pela osteoartrite e artrite reumatóide.

Com a redução significativa da dor, registrada no escore de dor WOMAC, houve um consumo significativamente menor de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e paracetamol. Essa descoberta torna-se ainda mais significativa ao se considerar a potencial nefrotoxicidade dos AINEs, principalmente entre pacientes com doenças inflamatórias crônicas.

Em outro estudo clínico, realizado pela Juntendo University, de Tóquio, o grupo suplementado com 2g de Krill ao dia mostrou mais melhorias do que o grupo do placebo em duas questões relacionadas à dor e rigidez nos joelhos. Após 30 dias de suplementação, o óleo do Krill mitigou significativamente a dor no joelho durante o sono e em pé, além de melhorar a amplitude de movimento dos joelhos.

Preservação
da função cerebral

Estudo da Central Michigan University afirma que o óleo do Krill possui múltiplos atributos que podem neutralizar significativamente os processos neuroinflamatórios deletérios, o estresse oxidativo e o comprometimento cognitivo.

A explicação está na combinação dos ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), que têm ação anti-inflamatória, com fosfolipídios, que impulsionam sua biodisponibilidade, e a astaxantina, que é capaz de reduzir o estresse oxidativo potencialmente excessivo e a inflamação no cérebro.

Na medida em que a maioria das doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, está ligada a processos inflamatórios, anteriores ou em andamento, a prevenção e a reversão da neuroinflamação, e seu comprometimento cognitivo associado, são cada vez mais importantes para a sociedade no contexto do envelhecimento.

Controle dos níveis de
colesterol e triglicerídeos

Pesquisas têm mostrado que o consumo de óleo de Krill é capaz de reduzir parâmetros séricos como o colesterol total, LDL e triglicerídeos com diminuição de até 10 mg/ dL após 12 semanas de uso. Esses resultados sugerem que a sua associação ao tratamento de dislipidemias protege a saúde cardiovascular.

Infecção
intestinal

Um estudo mostrou que o uso do óleo de Krill foi capaz de melhorar a integridade da barreira intestinal e restituir a barreira epitelial durante um processo de inflamação. Também controlou a invasão e adesão de bactérias patógenas, como a Escherichia coli.

Essas são algumas das principais indicações para o óleo de Krill. Ficou com alguma dúvida adicional? Nos procure! Vai receitar óleo de Krill para seus pacientes? Considere o Krill Oil da Essential Nutrition, que utiliza a tecnologia Flexitech™. Essa tecnologia utiliza métodos de fracionamento eficientes a baixas temperaturas, removendo sais indesejados e outros constituintes polares e concentrando apenas os componentes benéficos.