Como identificar uma suplementação de Ômega-3 de qualidade?
Tão importante quanto a suplementação de ômega-3 é ter a certeza de que essas gorduras saudáveis provêm de uma fonte confiável. Afinal, as atuações benéficas no organismo dependem do seu grau de absorção, pureza e concentração.
Uma das principais e mais eficientes fontes de ômega são os peixes, principalmente as espécies de água fria.
Existem diversos tipos de suplementação de ômega-3 no mercado. Deve-se ficar atento em relação a alguns quesitos importantes:
proporção e concentração dos ácidos graxos EPA e DHA por cápsula;
pureza do óleo de peixe;
forma da gordura disponível em triglicerídeos (TG) ou Etil éster (EE).
Diferenças entre ômega-3 na forma de TG e EE
Na natureza, o óleo de peixe está disponível em triglicerídeos (TG) – forma de gordura mais comum utilizada para fornecer energia. No entanto, na forma in natura, as concentrações de EPA e DHA são baixas e não padronizadas. Através dos processos de esterificação e destilação molecular, obtém-se um óleo de peixe concentrado, padronizado em EPA e DHA na forma de etil éster (EE).
O óleo de peixe na forma de EE é o tipo de suplementação de ômega-3 comercializada mais comum. Para aumentar a concentração de EPA e DHA e melhorar a absorção, a ciência deu um passo à frente, e a partir do ômega-3 na forma de EE, realizou a reconversão em TG, mantendo-se a pureza e a elevada padronização de EPA e DHA.
Ômega-3 na forma de TG e EE: qual a mais eficiente?
Em relação aos benefícios proporcionados pelas formas EE e TG, estudos concluem que ambos exercem sua ação, porém, a forma em TG apresenta maior biodisponibilidade (cerca de 30% a mais) em razão do processo de metabolização e absorção, o que ressalta a superioridade da forma TG.
Por esse motivo, é importante indicar a suplementação de ômega-3 da forma mais adequada para o paciente, principalmente para pessoas com problemas digestivos, como insuficiência pancreática — onde a quebra dos ácidos graxos EPA e DHA pode ser comprometida.
Programa de certificação internacional
Em se tratando de pureza, é fundamental que a ausência de metais pesados e contaminantes como PCBs (polychlorinatedbiphenyls) e dioxidas (subprodutos industriais) seja comprovada por um órgão certificador especializado.
Uma vez que as substâncias químicas que entram no ecossistema como resultado da atividade industrial contaminam as águas do mar e se acumulam no tecido gorduroso dos peixes, estas toxinas podem comprometer a qualidade do ômega-3 extraído desses tecidos.
O programa de certificação internacional The International Fish Oil StandardsTM (IFOS) é referência mundial no controle de qualidade do ômega-3 e define os padrões mais elevados de pureza, frescor do óleo e concentração de EPA e DHA.
A aprovação e certificação do óleo de peixe estão relacionados a 3 critérios:
concentração de EPA e DHA por cápsula;
cumprimento das normas de segurança para contaminantes ambientais;
avaliação dos níveis de oxidação do óleo.
Mais de 60 companhias ao redor do mundo tem o selo do IFOS Program em seus produtos. No Brasil, um dos primeiros a receber a certificação foi o Super Ômega 3 TG Essential Nutrition, com a pontuação máxima de 5 estrelas.
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