Hidratação é mais do que beber água

Você está sempre lembrando seus pacientes da importância de beber água e de manter um nível ideal de hidratação do corpo, mas será que eles sabem que existem sinais que muitas vezes não associamos à desidratação e são mais comuns do que se imagina?

Cansaço, fome ou perda de atenção são alguns deles. Conhecer o funcionamento dos eletrólitos é fundamental para entender a hidratação. E é sobre isso que iremos falar neste post.

Composição corporal

Somos, em grande parte, água. Em torno de 55% e 60% do peso do nosso corpo é formado por líquidos corporais. Dentre outras funções, a água atua na lubrificação de articulações, na regulação da temperatura corporal e no transporte e distribuição de vitaminas, minerais, glicose, oxigênio e outros nutrientes para todas as células.

Uma boa hidratação, portanto, é fundamental para o desempenho destas funções.

No entanto, a hidratação só ocorre quando esta água tem a capacidade de entrar nas células. Para entrar e sair das células, a água necessita da presença de certos minerais com capacidade de conduzir eletricidade, os eletrólitos. Sem eles, pode-se tomar 2 litros de água ao dia, e as células permanecerem sedentas.

Eletrólitos

São minerais que, quando separados, originam íons (átomos) positivos (cátions) e íons negativos (ânions), pela adição de um solvente (água). Desta forma, torna-se um condutor de eletricidade e desempenham seu papel nas nossas células.

Eletrólitos controlam a entrada e a saída de fluidos das células, sendo fundamental para a hidratação do corpo e funcionamento das células.



Sua carga elétrica permite a regulação de uma série de processos: gerenciamento de pressão arterial e pH, reconstrução de tecidos danificados, contração dos músculos, prevenção de câimbras e produção de energia

Falta de hidratação: o que acontece

Diariamente, perdemos de dois a três litros de água através do suor, da urina, dos movimentos peristálticos e até da respiração. Toda esta desidratação leva junto grandes quantidades de eletrólitos.

Desidratação é o desequilíbrio osmótico em relação a ingestão de água, ou seja, a perda é maior que a quantidade ingerida. Com isso, mais água está saindo do que entrando nas células, o que prejudica todo o seu funcionamento. É a raiz de desequilíbrios no organismo.

Sintomas da desidratação

Sentir sede é um importante indicativo, mas existe uma série de outros sintomas que aparecem quando estamos desidratados.

Cansaço

Uma das causas do cansaço durante o dia é a desidratação leve. Isso porque a água ajuda o corpo a aumentar os níveis de energia através do transporte de glicose ou glicogênio para dentro das células.

Fome ou ganho de peso

Quando as células começam a receber uma quantidade insuficiente de energia, o cérebro pode interpretar como fome.

Falhas no sistema circulatório

O corpo tem maior dificuldade de se adaptar rapidamente quando o sangue está mais “espesso”. Neste cenário, aumentam os riscos de exaustão, desmaio ao se levantar
rápido ou colapso em situação de muito calor.

Constipação

A falta de água pode levar ao ressecamento das fezes, dificultando o trânsito intestinal. Se o consumo de fibras está adequado, pode ser um sinal de que a ingestão de água está abaixo do adequado.

Retenção de líquidos

A desidratação crônica leva à maior sinalização dos sistemas hormonais e à liberação de vasopressina, que favorecem a retenção de água e sódio.

Déficits de atenção e memória

Nossos neurônios são células altamente sensíveis a alterações na concentração de seus componentes. Desidratação pode levar a males como dores de cabeça, falta de atenção, confusão mental, sonolência e, em quadros avançados, a convulsões e coma.

Mau hálito

Quando o corpo está bem hidratado, há um aumento fisiológico da saliva na boca. Isso ajuda a desenvolver uma melhor saúde bucal e combater as bactérias que causam mau hálito.

Aos praticantes de atividade física

Entre os principais sintomas de desidratação relatados por praticantes de atividades físicas estão:
• Sede muito intensa;
• Sensação de perda de força;
• Fadiga generalizada;
• Dificuldade de realização de um movimento técnico facilmente realizado em condições normais;
• Cãibras.

Como evitar a falta de hidratação

A partir destas evidências, vem a constatação de que a reposição da água, na razão de 35ml por quilo de peso, deve obrigatoriamente ser acompanhada da recomposição dos níveis de minerais, como sódio, potássio, magnésio, cálcio e cloro.

Além da ingestão de água e alimentos que fornecem eletrólitos, uma opção prática para quem quer garantir uma hidratação adequada é o uso de repositores eletrolíticos.

Quando recorremos às bebidas esportivas populares, elas oferecem pouca variedade de eletrólitos (normalmente apenas sódio e potássio) e possuem elementos não desejáveis como açúcar, corantes e sabores artificiais.

Soluções ricas em eletrólitos e em minerais biodisponíveis, como o Hydrolift, são capazes de oferecer uma formulação equilibrada que repõe a hidratação de forma prática e eficiente perdida naturalmente durante o dia.

Você pode ler e compartilhar o conteúdo do blog ou ainda aproveitar os materiais que fizemos especialmente para você compartilhar e lembrar seus pacientes, por Whatsapp ou nas redes sociais, da importância de uma hidratação adequada.