LACTOBACILLUS
ACIDOPHILUS L-92

Equilíbrio das respostas Th1 e Th2 e marcadores de
alergias

Em um dos estudos, uma equipe de pesquisadores japoneses voltados às ações dos lactobacillus, comparou a atividade de diferentes cepas desse gênero sobre os níveis de IgE, em modelo animal.

Dentre as cepas estudadas, o grupo que recebeu Lactobacillus acidophilus L-92 teve uma redução nos índices de IgE circulantes mais significativa, indicando seu potencial na prevenção das respostas alérgicas.

Um segundo estudo, com indução de produção de IgE, observou que a administração de
L-92 reduziu a produção de IgE e de citocinas relacionadas à resposta Th2 (IFN-γ, IL-4, IL-10), e aumentou a produção de TGF- β, que ativa as células T reguladoras (Treg). Esse estudo demonstrou a capacidade reguladora das respostas imune Th1 e Th2 do Lactobacillus acidophilus L-92.

Rinites alérgicas e alergias respiratórias sazonais

Em um estudo randomizado, placebo-controlado com 49 pacientes com rinite alérgica, os indivíduos receberam por 8 semanas leite fermentado com Lactobacillus acidophilus L-92 ou placebo, e avaliaram os seus sintomas alérgicos por esse período.

Os marcadores sanguíneos de respostas alérgicas também foram dosados. Ao final do experimento, os pacientes que utilizaram o Lactobacillus acidophilus L-92 relataram melhora significativa nos sintomas nasais, oculares e inchaço, apesar de não terem sido observadas diferenças significativas nos parâmetros sanguíneos.

Pacientes com alergias respiratórias sazonais, como ao pólen, também podem se beneficiar desse ativo. Um estudo conduzido durante a estação de polinização do cedro, no Japão, buscou observar os efeitos do Lactobacillus acidophilus L-92 nos sintomas que surgem nos indivíduos alérgicos nesse período.

Os pesquisadores concluíram que o uso de Lactobacillus acidophilus L-92 é capaz de reduzir os sintomas respiratórios e oculares em pacientes com alergia ao pólen, reduzindo a necessidade de uso de medicamentos antialérgicos.

Ação antialérgica em dermatites

Para avaliar os efeitos do L-92 em pacientes com dermatites atópicas, um estudo placebo controlado foi realizado a fim de investigar a progressão dos sintomas e os níveis de marcadores de alergias. O estudo foi conduzido utilizando 20mg ao dia de L-92 por 8 semanas.

Os resultados obtidos observaram a redução das lesões de pele causadas pela dermatite, e das citocinas relacionadas à predominância da resposta imune Th2.

Auxiliar em alergias infantis

Resultados semelhantes ao estudo acima também foram observados em crianças. Uma equipe conduziu dois estudos em indivíduos com idades entre 1 e 15 anos, visando compreender os efeitos do L-92 no tratamento de dermatites atópicas nesse grupo, um deles utilizando cepas de L-92 inativas na dose de 100mg.

Os pacientes tratados relataram significativa redução dos sintomas e menor uso de medicamentos convencionais, menor dependência de tratamentos com corticosteróides, sem efeitos adversos relatados. Ao final dos estudos, concluiu-se que o L-92 potencializa o controle dos sintomas de dermatites atópicas, inclusive em crianças, sendo uma interessante alternativa para complementar o tratamento medicamentoso tradicional.

Lactobacillus acidophilus L-92 comprovou ser seguro e eficaz também em estudos com crianças na 1ª infância. Uma pesquisa foi conduzida utilizando o L-92 em crianças entre 10 meses e 3 anos, que já faziam tratamentos tradicionais para dermatites atópicas e estavam em suspeitas de alergias alimentares. O ensaio observou melhora dos sintomas alérgicos nessas crianças, potencializando os efeitos dos tratamentos tradicionais e sem efeitos adversos.

Dosagem recomendada

20mg a 100mg ao dia, podendo ser usado sozinho ou em associações com outros ativos

Sugestão de tempo de tratamento:

Pelo menos 8 semanas. Pode ser utilizado por crianças (estudos foram feitos com crianças acima de 10 meses) e adultos.

Lactobacillus acidophilus L92 é prescrito na unidade mg e não UFC, pois as cepas se encontram em seu estado inativado. Sua ação é atribuída principalmente a respostas imunomoduladoras e não pelo crescimento de Unidades Formadoras de Colônias.

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